07 May 2019 17:16
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<h1>“Concurso Público é Uma Máquina De Injustiça Social”</h1>
<p>Os concursos públicos no Brasil não foram feitos para escolher os melhores candidatos. Essa é a opinião do professor de Direito da FGV Rio, Fernando Fontainha, crítico voraz do sistema que filtra os ocupantes de cargos públicos no Povo. Para o acadêmico, a ideologia concurseira que se firmou assistência a alimentar uma "indústria milionária de cursos preparatórios e um sistema de coleta que desvirtuou os processos seletivos". O professor propõe, entre outras ideias, abolir as provas de múltipla seleção e cessar com as taxas de inscrição.</p>
<p>No estudo, aparecem exemplos de provas em vinte órgãos federais, entre eles Banco Central, INSS, Polícia Federal e Receita. Pra selecionar os candidatos com as competências mais adequadas, Fontainha sugere que a experiência profissional prévia seja quesito essencial pra inscrever-se no concurso. G - Por que, em sua avaliação, os concursos públicos não conseguem selecionar os melhores candidatos?</p>
<p>Fernando Fontainha - Os concursos no Brasil são autocentrados, voltados pra si mesmos. Neles, impera a ideologia concurseira, que ocorre em enorme prejuízo do serviço público brasileiro, sem sombra de dúvida alguma. 10: Como Se Da Bem Em Provas E Concursos mais se prepararam pras provas, e não os mais competentes. Isso reflete pela qualidade dos serviços públicos no Brasil.</p>
<p>Como você sugere mudar este sistema? Existem duas formas de se averiguar os candidatos mais competentes: de modo profissional ou acadêmica. Criamos propostas provocativas de um novo marco regulatório, com dez itens que passam pelo término das provas de múltipla escolha e pela inevitabilidade de evidenciar as habilidades e competências exigidas pelas carreiras neste momento no edital.</p>
<ul>
<li>Seis - Faça resumos das matérias</li>
<li>6 - Destaque as disciplinas específicas</li>
<li>Infraestrutura- Observação de riscos na construção civil</li>
<li>Finanças pessoais: o executivo tem controle dos gastos ou conta com um planejamento financeiro</li>
</ul>
<p>Você propõe findar com as provas de múltipla possibilidade. Com certeza, esse tipo de prova não avalia bem o candidato, é uma prova cheia de macetes. Ela averigua capacidades completamente desligadas das competências acadêmicas. Não são provas de múltipla escolha que os alunos estão acostumados a fazer pela faculdade e não elas não vão definir o que farão na carreira. As dúvidas de múltipla alternativa não avaliam nem sequer competências acadêmicas, nem profissionais.</p>
<p>Esse é o problema. Como Se Preparar Para a Primeira Fase Da Unicamp humanidade entende como se treina para estas provas em cursinhos. Você pega os truques e técnicas pra fugir das pegadinhas. Deveria haver uma prova prática para substituir o jeito atual? Nós sugerimos que sim. Ou prova prática ou requisitos de experiência prévia. O médico do Ministério da Saúde faz apenas uma prova de múltipla seleção para ser admitido. A única obrigação é de que ele seja bacharel em medicina.</p>
<p>Isso é ao menos questionável. No entanto não almejo parecer elitista. Publicado Edital Com quinze Vagas De Professor Do Pronatec Em Penitenciárias Da PB de técnico do INSS, que pede ensino médio, e que em 2012 ganhou quase um milhão de candidatos, é uma pessoa que fica atrás do balcão atendendo pessoas. Ele é avaliado por uma prova de múltipla possibilidade, com questões de direito previdenciário, português, informática. Entretanto a eficiência fundamental para prestar um agradável atendimento público não é avaliada, apesar de ser fundamental. A ideia seria selecionar apenas pessoas com alguma experiência prévia?</p>
<p>Seria uma solução muito claro com o objetivo de eliminar essa quantidade alucinante de inscritos e, com certeza, aumenta as chances de contratar pessoas que vão prestar um excelente serviço. Necessita de que, para se inscrever, a pessoa comprove que tem 5 anos de experiência com atendimento ao público. Isso não é elitista, pelo inverso. Você necessita de que a pessoa demonstre que durante cinco anos ela foi caixa de mercado ou balconista de farmácia por exemplo.</p>